Abaixo a farsa eleitoral! Preparar a Greve Geral de Resistência Nacional!

Trecho do Jornal Especial do Dia do Trabalhador da Construção de BH

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A crise do capitalismo burocrático – esse sistema de grandes burgueses e latifundiários, submisso ao imperialismo, principalmente aos Estados Unidos, chega a níveis nunca vistos.
O povo está cada vez mais empobrecido e sofre com a fome. Mais de 60 milhões de brasileiros estão em situação de completa penúria, não têm comida todos os dias. Saúde, educação, transporte e demais serviços públicos foram totalmente precarizados.
A miséria atinge milhões. Cada dia tem mais gente vivendo nas ruas porque não tem mais como pagar o aluguel. Combustíveis, gás, carne, alimentos básicos como arroz, óleo, feijão, está tudo custando o olho da cara.
Legiões de desempregados e trabalhadores informais buscando desesperadamente o pão de cada dia, e os trabalhadores formais (com carteira) tiveram praticamente todos os seus direitos retirados ou mutilados com a “reforma” trabalhista e da previdência. Bolsonaro, o falastrão, fala que “o povo vai ter que escolher, entre direitos ou empregos” enquanto os reacionários e oportunistas novamente vêm chamar o povo para votar.
Camponeses, povos indígenas e remanescentes de quilombolas levantam-se em luta pela terra e seus territórios ancestrais enfrentando pistoleiros, bandos paramilitares e policiais. Respondem ao assassinato de lideranças e massas com mais luta.
Nas vilas e favelas e rincões de nosso país, a guerra civil reacionária promovida pelo velho Estado e suas forças de repressão promovem impunemente chacinas e os mais bárbaros crimes contra o povo.
As massas resistem
Existe uma lei da luta de classes: “onde há opressão, há resistência”. E as massas resistem.
Greves e lutas das massas por direitos tem se levantado todos os dias. Há vitórias e revezes. E a cada luta fica mais claro que é preciso avançar mais na organização e na consciência de classe. É preciso construir a unidade em meio a luta para dar consequência e defender o que foi conquistado.
A luta por melhores salários, por melhores condições de trabalho, etc. é importante, mas é preciso dar uma luta maior para derrotar as políticas que causam o sofrimento dos trabalhadores e das massas no campo e cidade.
Abaixo a
farsa eleitoral
As classes dominantes se dividem quando brigam por seus interesses. Mas na hora de reprimir e explorar o povo, todos se unem. De 2 em 2 anos, eles oferecem a farsa eleitoral para dar uma demão de cal na fachada podre desse velho Estado. Prometem mundos e fundos e como diz Bezerra da Silva “hoje pedem seu voto e amanhã mandam a polícia lhe prender”.
O MARRETA tem uma posição clara que é defendida há muitos anos e que reafirmamos: ELEIÇÃO É FARSA! Nossa posição é de que os trabalhadores devem boicotar ativamente esse sistema político que só causa prejuízos ao povo.
Preparar a Greve Geral de Resistência Nacional
O MARRETA, a Liga Operária e outras organizações classistas, democráticas e populares têm se empenhado ao longo dos últimos anos em convocar e Preparar a Greve Geral de Resistência Nacional.
Defendemos ser esse o caminho para fazer frente às políticas já implantadas, como as “reformas” trabalhista e da Previdência e outras medidas antipovo e vende-pátria em curso no campo e cidade que a cada dia aumentam o sofrimento e exploração das massas.
Preparar a Greve Geral em defesa dos interesses imediatos, econômicos, sociais, políticos e culturais, através da mobilização permanente por estabelecer um programa de lutas, para o qual se faz necessário um plano de unidade de ação.
Reforçamos nossa proposição para avançarmos no debate sobre o seguinte programa e plano de unidade de ação:
1) PREPARAR A GREVE GERAL DE RESISTÊCIA NACIONAL
– pela revogação da “reforma trabalhista”;
– contra a “reforma da previdência”;
– terra para quem nela vive e trabalha;
– contra as medidas antipovo e vende-pátria;
– em defesa do direito de greve e da liberdade de manifestação e de organização;
– contra a intervenção militar e repressão aos pobres da cidade e do campo.
2) Constituir plenárias de entidades sindicais e organizações do movimento camponês por Estado e municípios, como fóruns de mobilização, luta e para criar comandos municipais e estaduais e, a partir deles, eleger um comando nacional para dirigir a greve geral.

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