Jornal Histórico: 40 anos dos Grandes levantes operários em BH e Região

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As grandes greves de BH e Região desse período são criminosamente omitidas, negadas pelos pelegos que enaltecem as greves do ABC paulista e Lula verdadeiro bombeiro e vendegreve. Isso se dá porque nesse momento dois caminhos distintos foram profundamente demarcados na luta sindical e operária em nosso país.

Essas batalhas forjaram a direção classista que, em meio a lutas, fracassos e vitórias, construiu a linha classista e combativa que veio criar a Liga Operária, o MARRETA e outras organizações classistas, democráticas e revolucionárias em Belo Horizonte e em todo o país, no campo e cidade.

Nas grandes lutas do ABC paulista, maior centro industrial do país, as massas deram grandes demonstrações de combatividade e decisão. Assim como os operários de Belo Horizonte, porém a massa foi traída pelo oportunismo eleitoreiro. Na greve dos operários da construção, a figura sinistra de Lula já exercia seu papel nefasto de camisa-de-força para conter a revolta das massas, para frear o ímpeto combativo dos operários, sabotar as greves e o crescente protesto popular. A traição da linha oportunista que se consolidou e cristalizou-se no PT e na CUT principalmente, ao longo de décadas migrou do discurso radical à adulação dos patrões e banqueiros, que cooptou as centrais sindicais e pavimentou o caminho para a imposição da “reforma trabalhista” e outras medidas antioperárias, antipovo e vendepátria que têm sido aplicadas pelos sucessivos governos de turno.

O MARRETA e a Liga Operária seguem lutando para defender e aplicar os princípios da luta classista e combativa, combatendo a patronal e o oportunismo no movimento sindical e no seio do próprio sindicato, expulsando os que se deixam corromper pelos patrões e oportunismo eleitoreiro, sem nunca abandonar as massas, nas vitórias ou nas derrotas.

Seguindo dessa forma, mirando o exemplo da Grande Greve dos operários da construção de BH e honrando seu legado, cumprindo nossas tarefas de mobilizar, politizar e organizar a classe.

Viva a luta classista e combativa!

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