2ª Plenária Sindical: Avançar na luta contra as reformas, pela Greve Geral de Resistência Nacional

2ª Plenária Sindical

Avançar na luta contra as reformas, pela Greve Geral de Resistência Nacional

Na tarde de 26/3 reuniu-se, no auditório do Sindicato dos Comerciários de Belo Horizonte e Região, a 2ª Plenária Sindical. Convocada pelo MARRETA, SintectMG e SindadosMG, sob as consignas: “Pela revogação da ‘reforma trabalhista’ e “Contra o assalto à aposentadoria”.

A 2ª Plenária significou um avanço na compreensão sobre o papel dos sindicatos e organizações populares na preparação da Greve Geral de Resistência Nacional e do desenvolvimento de ações concretas com base em um programa de unidade de ação para o movimento sindical brasileiro.

Dezoito organizações sindicais e populares estiveram representadas:

  • Sindicato dos Trabalhadores da Construção de BH e Região- STICBH – MARRETA
  • Liga Operária
  • Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de MG (SINTECT-MG),
  • SINDADOS MG – Sindicato dos Empregados em Empresas de Processamento de Dados, Serviços de Informática e Similares do Estado de Minas Gerais
  • SINDIBEL – O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte
  • Executiva Mineira e Nacional dos Estudantes de Pedagogia
  • Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado de Minas Gerais FETICOM – MG
  • Luta Pelo Socialismo – LPS
  • MOCLATE – Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação
  • Liga dos Camponeses Pobres – LCP
  • Movimento Estudantil Popular Revolucionário – MEPR
  • Federação dos Empregados no Comércio de MG
  • Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais – Sindieletro
  • Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte – Sindrede
  • Movimento Feminino Popular – MF
  • Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Artefatos e Beneficiamento de Borracha de Minas Gerais
  • Sindicato dos Técnicos em Segurança do Trabalho de MG – SintestMG
  • Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de BH – SinpospetroBH

A Plenária debateu o aprofundamento da crise em nosso país e a necessidade de o movimento sindical e popular se lançar com decisão às tarefas de mobilização, propaganda e ações concretas na luta contra as “reformas” e medidas antipovo do governo e pela preparação da Greve Geral de Resistência Nacional.

Na avaliação do MARRETA e da Liga Operária, o governo Bolsonaro vem aprofundando e incrementando as “reformas” antioperárias, processo iniciado nos governos anteriores e que ainda não logrou sua total aplicação devido a resistência do movimento sindical classista e das organizações não cooptadas que não se renderam e seguiram resistindo e desenvolvendo importantes lutas, apesar de todas as dificuldades.

Enfrentando os sucessivos ataques, os sindicatos tiveram quase a totalidade de suas receitas mutiladas por decreto do governo Bolsonaro. Mas para esses canalhas, inimigos declarados dos trabalhadores, isso ainda não basta. Eles querem impedir que os trabalhadores contribuam voluntariamente, decidindo para isso de forma soberana em assembleias. Querem acabar com os sindicatos porque têm pavor do povo organizado e sabem que enfrentarão uma grande resistência a essas reformas.

Devemos recordar a histórica greve nacional dos caminhoneiros, que essa direita assanhada tentou se aproveitar dela de todas as formas para dar um golpe, mas como ela foi impactante e foi ganhando adesão e apoio da população, mesmo com certas dificuldades que ela gerou nos abastecimentos e da campanha reacionária odiosa dos monopólios que tentou a todo momento criar um clima de pânico, o povo apoiou intensamente aquela greve.

O governo atual diz que foi “eleito pela maioria”. Isso é uma grande mentira! Das pessoas que são consideradas “aptas a votar”, foi uma minoria que elegeu esse governo que aí está, um governo reacionário, corrupto, que faz discurso de “nova política” para aplicar o mesmo Toma Lá, Dá Cá de sempre. E dos que elegeram Bolsonaro, só um grupo reduzido, da extrema-direita, milicianos e inimigos declarados do povo são os que o apoiam de verdade.

Uma parcela grande dos que o elegeram foram atraídos pelo seu discurso de que “mudaria tudo que está aí”. E o que mudou? Cadê os empregos? Cadê o fim da corrupção?

O MARRETA e a Liga Operária há anos alertam os trabalhadores sobre a farsa eleitoral e a necessidade de organizar a luta classista e combativa. Vivemos um momento crucial para a luta dos trabalhadores e o movimento sindical consequente e comprometido com os direitos históricos dos trabalhadores tem que se posicionar.

Plenárias como essa devem se multiplicar, ser reproduzidas em todas as regiões do país. Devemos incentivar, estimular os Sindicatos, Federações, para que as reproduzam em todo o país, nos locais de trabalho e moradia, para que possamos construir núcleos e eleger como parte desse processo uma direção consequente para a Greve Geral de Resistência Nacional, tarefa urgente e necessária para barrar e derrotar as reformas e medidas antipovo e defender os direitos dos trabalhadores, entre eles também o direito de greve e organização.

Saudamos os sindicatos e organizações que têm se empenhado nessa construção e convocamos os demais para somarmos esforços nessa luta!

Propostas de mobilização e luta debatias e aprovadas na 2ª Plenária Sindical

A Plenária aprovou uma série de propostas para o estabelecimento de comissões de trabalho para elaboração de materiais de propaganda e também para a organização de novas reuniões e atividades.

Também foram aprovadas as seguintes medidas práticas:

– Programar Atos de Repúdio à determinação do governo Bolsonaro em relação ao golpe civil-militar fascista de 1964 no dia 31 de março;

– Preparar cartazes convocando a Greve Geral;

– Preparar e agendar a 3ª Plenária;

– Reunir em outras frentes para integrarmos as pautas;

– Confeccionar um panfleto.

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