Terrorismo é o genocídio da COVID-19 Viva a luta pela terra e a LCP!
Carta aberta aos trabalhadores e aos democratas brasileiros
Nós, Sindicatos mineiros abaixo-assinados, repudiamos veementemente as declarações da mais alta autoridade da república no dia 01 de maio.
Não são trabalhadores os latifundiários, banqueiros e megaempresários que foram homenageados pela triste figura, são EXPLORADORES DO TRABALHO DA IMENSA MAIORIA DA NAÇÃO.
O trabalho escravo, no porvir do Século XXI, é inaceitável e merece punição muito além do confisco da propriedade onde ocorreu a prática infame.
A luta pela terra não é terrorismo, é uma aspiração legítima dos milhões de brasileiros do campo, diante do governo que, inconstitucionalmente, acabou com a “reforma agrária”, dever do Estado (Constituição brasileira, Título VII, Capítulo III, Art. 184.- Art. 191.).
O ataque à organização camponesa Liga dos Camponeses Pobres é uma ameaça gravíssima, pois tem o claro intuito de, ao proferir mentiras, justificar repressão sangrenta para todos que lutam por seus direitos, hoje a grande maioria dos brasileiros.
Afinal as autoridades brasileiras negaram a pandemia, não compraram vacinas, negacearam um auxílio emergencial miserável, a mortandade, a miséria e o desemprego avançam; o Brasil não é só um país dos que mais matam na pandemia, é também o país onde mais direitos trabalhistas foram cortados, estatais estratégicas estão sendo entregues aos “amigos do rei” e os preços dos alimentos não param de subir.
Além disto, há um importante sentido neste ataque torpe ao movimento camponês: o reconhecimento do fracasso deste governo reacionário em calar o povo.
Não adiantou quebrar financeiramente o movimento sindical para aplicar esta política de terra arrasada para com a imensa maioria dos trabalhadores em benefício de meia dúzia de grileiros, rentistas e exploradores. Vai ter luta!
E todos estes ataques, neste primeiro de maio com mais ênfase contra a Liga dos Camponeses Pobres, não vão conseguir isolar este ou aquele movimento legítimo, só vão servir para unir ainda mais os trabalhadores do campo e da cidade, camponeses, professores, cientistas, enfim todos os democratas deste país contra a barbárie, o obscurantismo, a miséria, o desemprego e o genocídio.
Lutar não é crime!
Viva a luta pela terra!
Viva a resistência dos trabalhadores nas cidades!
ASSINAM:
STIC-BH(Marreta): Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Belo Horizonte, Lagoa Santa, Nova Lima, Raposos, Ribeirão das Neves, Sabará e Sete Lagoas
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de São João Del Rey
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Juiz de Fora
FETICOM-MG: Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado de Minas Gerais SINTECT/MG: Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos de Minas Gerais
SINTECT/MG: Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos de Minas Gerais
SINDADOS-MG: Sindicato dos Empregados em Empresas de Processamento de Dados, Serviços de Informática e Similares do Estado de Minas Gerais
SIND-UTE-MG: Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais – Subsede Vespasiano e São José da Lapa
SINDMET: Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Belo Horizonte, Contagem, Ibirité, Sarzedo, Ribeirão das Neves, Nova Lima, Raposos e Rio Acima
LPS: Luta Pelo Socialismo
Liga Operária
CMCT: Centro de Memória da Classe Trabalhadora
MOCLATE: Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação