Desde a entrada em vigor da famigerada lei 13.467 em 11 de novembro de 2017 o trabalhador tem sofrido um grande ataque à seus direitos duramente conquistados. O patrão da construção civil, que tem uma origem mais reacionária, por manter um sistema semicolonial com resquícios da semifeudalidade, próprio de um país, onde se desenvolve um capitalismo do tipo tardio e completamente atado ao Estado – o que pudemos acompanhar nos escândalos da “lava jato”, onde todas as principais construtoras estão metidas até o pescoço no mar de lama e corrupção.
Para não permitirem que os trabalhadores se organizem em Sindicatos fortes e em condições de enfrenta-los, os patrões em conluio com o imperialismo, principalmente ianque, estão tentando enfraquecer as suas organizações. Após a lei 13.467/17, de forma inconstitucional, impuseram o corte do Imposto Sindical e tiveram todo o apoio dos monopólios de imprensa, que não tardaram em fazer uma forte campanha de ataque ao movimento sindical. O que eles não deixaram claro ao trabalhador foi de que o Imposto Sindical estava proibido após a sanção da lei 13.467/17 (de forma compulsória, mas que o mesmo continuaria se caso o trabalhador concordasse com ele). Outro fato foi o de não esclarecer, que o Desconto Negocial, não tem nada haver com Imposto Sindical, já que o mesmo é colocado em votação nas assembleias decisivas de uma campanha salarial, seguindo todos os trâmites das leis vigentes.
Mas por que eles fazem isso? Eles fazem isso, por que querem destruir o movimento sindical, mas não os sindicatos fantasmas (como eles ficam por ai propagandeando) e sim os que lutam como o Marreta e outros, para poderem aumentar ainda mais a exploração e opressão em cima dos trabalhadores. Companheiros, a nossa luta por aumentar a nossa força e organização é muito importante e por isso temos desmascarado os patrões nas obras.
Muitos trabalhadores tem se colocado em contribuírem direto ao Sindicato, por entenderem o seu papel e por isso não podemos cair nas armadilhas dos patrões. Se os patrões quisessem mesmo ajudar os trabalhadores, não seria necessário ficarmos cobrando o cumprimento do pagamento dos nossos direitos mínimos, garantidos na CCT. Outro fato é que esses direitos é para toda a categoria e não só para o sócio, por isso, contribua com o Sindicato e juntos vamos derrotar mais esse ataque aos nossos direitos.