A nossa campanha salarial 2019/2020 está em curso: Agora é mobilização total!

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Os trabalhadores da construção civil aprovaram a pauta de reivindicações da categoria, para a campanha salaria de 2019/2020. Como a diretoria do Marreta afirmou na Assembleia Geral: vai precisar de muita luta e organização para mantermos as nossas conquistas e um reajuste salarial digno para toda a categoria.
Todos os anos os patrões tentam nos dividir, inventando mentiras e até mesmo falando que após a “reforma trabalhista” os Sindicatos acabaram. Falam isso na vã tentativa de desmobilizar os trabalhadores e por isso, o Marreta está realizando várias reuniões dentro dos canteiros de obras e escritórios de empresas, debatendo com a categoria e pedindo o seu apoio e em todas a categoria e quase que unanime em apoiar o Sindicato, o que mostra que estamos firmes na luta e mesmo com todas as dificuldades impostas, estamos firmes e não arriamos a nossa bandeira de defesa da classe.
Os patrões usam essa “reforma” antioperária, inconstitucional imposta pelo imperialismo (sistema de exploração e opressão aos povos de outros países), com a conivência desse velho Estado burguês-latifundiário, serviçal do imperialismo, principalmente ianque (Estados Unidos), que passa por cima da constituição brasileira, para satisfazer os grandes exploradores e extrair todas as nossas riquezas.
No dia 14 de outubro, tivemos a primeira rodada de negociação com o SINDUSCON-MG (Sindicato dos patrões da construção civil), que vieram com uma nova tática: falam em manter a Convenção passada, porém com algumas ressalvas em sua redação, ou seja, falam em manter desde que sob suas modificações e tirando algumas obrigatoriedades, na verdade, querem acabar com tudo que os obriga a cumprir.
Por que fazem isso? Porque a nossa convenção coletiva mantem a defesa dos nossos direitos e não aceitamos a imposição da “reforma trabalhista”, e uma mexida na cláusula, pode dar entrada para que eles sorrateiramente apliquem a “reforma” e cortem direitos historicamente conquistados.
Vamos fazer o zum-zum-zum, dentro dos canteiros de obras e fortalecer a nossa organização, para forçar a patronal a recuar dessa imposição e oferecer um salário mais digno para todos os trabalhadores, das obras e dos escritórios, pois somos uma categoria e não podemos ter disparidades. Todos os anos falam que “a situação está difícil” e tentam colocar em nossas cabeças que “antes pingar do que faltar”, tudo isso são artimanhas, para seguirem cortando direitos. Temos a convicção de que “em momentos de crises, perde menos, quem luta mais”. Vamos pra cima da patronal, para exigir novas conquistas: Mobilização total!

Mentirosos e caluniadores, tentam manchar o classismo e a combatividade do Marreta

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belo Horizonte e região está sendo alvo de mais um ataque do velho Estado na inútil tentativa de desmoralizar e manchar a nossa organização com mentiras. Através de uma denúncia anônima realizada no site do MP – Ministério Público, tem o claro objetivo: difamar a Marreta. Tal denúncia só pode ter sido realizada por pessoas inimigas dos trabalhadores e as que foram afastadas de nossa organização por lesaram o nosso Sindicato e toda a categoria, com prática de corrupção. São acusações infundadas e distorcidas, que fazem coro aos ataques fascistas do velho Estado às organizações classistas e combativas.
Desde que sancionada a “reforma trabalhista”, enfrentamos de forma transparente, os problemas administrativos e as dificuldades financeiras, contando com a participação e a mobilização ativa da categoria, que mostra todo o seu apoio em diversas oportunidades. Junto aos trabalhadores temos lutado pela manutenção de nossos direitos, resistindo aos ataques do governo e da patronal. O Sindicato, mesmo diante da grave crise financeira, manteve-se firme na assistência, manteve a manutenção das visitas às obras, para esclarecer a categoria, o departamento jurídico, o departamento médico e defendendo os direitos dos trabalhadores.
Todas as acusações se provarão falsas em nossa defesa jurídica, mas devemos destacar o objetivo político que representam, elas se somam aos ataques das políticas antioperárias que o velho Estado implementa no objetivo de destruir as organizações classistas do movimento operário e minimizar a resistência da classe, pois preparam novos ataques contra os nossos direitos. Além disso, a denúncia aponta para o setor mais classista e combativo, pois não arriamos nossas bandeiras e não arrefecemos nosso espírito combativo frente às difíceis condições nas quais temos lutado.
O nosso Sindicato mantém-se firme na defesa intransigente do classísmo, apoiando a luta geral da classe operária e participando junto a todo o movimento sindical classista da agitação, mobilização e, agora, preparação da Greve Geral de Resistência Nacional, contra a “reforma da previdência”, pela revogação da “reforma trabalhista”, pelo direito a greve, de mobilização e de organização. Junto aos estudantes e professores não arredamos pé da defesa da autonomia e democracia dentro das universidades e escolas assim como da luta pela educação pública, gratuita que sirva ao povo. Seguimos apoiando e defendendo a luta por terra para quem nela vive e trabalha, denunciando a criminalização da luta dos camponeses pobres, indígenas e quilombolas.
Companheiros, estão tentando nos intimidar, jogam “areia em nossos olhos” para não vermos os verdadeiros inimigos, buscam nos dividir e desacreditar todo o movimento sindical classista e combativo com a vã intenção de frear a nossa luta, mas não vão conseguir! Reafirmamos nosso compromisso de seguir na luta pela defesa dos direitos de toda nossa classe. Por isso convocamos toda nossa categoria a lutar e resistir contra esse ataque. Podemos afirmar que essa denúncia é mentirosa e está a serviço dos inimigos dos trabalhadores que sempre buscam nos dividir em épocas de campanha salarial. Convocamos todos a fortalecer a luta, contra essas calúnias e aos ataques do governo e da patronal. Vamos seguir lutando com firmeza e determinação e colocar esses bajuladores e defensores da patronal e do governo pra correr!

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