Belo Horizonte: sindicatos se unem em defesa da Seção de Mediação do Trabalho

No dia 21 de janeiro de 2020, atendendo a convite do Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias da Construção de Belo Horizonte e Região (STICBH – MARRETA) vários sindicatos e entidades representativas de trabalhadores participaram de uma reunião na Superintendência Regional do Trabalho com a presença do Superintendente, Dr. João Carlos Gontijo de Amorim, e a Dra. Mônica Soares Lage Costa, para protocolarem um manifesto em defesa do Setor de Mediação, comandado pela Drª Alessandra Parreiras, que por falta de profissionais capacitados, está sob ameaça de ser extinto. 

Compareceram: STIC – MARRETA; a Federação dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário do Estado de Minas Gerais; Sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de: Vespasiano; Contagem; Betim; Santa Luzia; Pedro Leopoldo; São João Del Rei e Região; Juiz de Fora e Região; Diamantina e Região; Patos de Minas; Sindicato dos Oficiais Marceneiros de Belo Horizonte; o Sindicato dos Comerciários de Belo Horizonte e Região; o Sindicato dos Oficiais Eletricistas e Trabalhadores nas Indústrias de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias de Belo Horizonte; o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo, Lava Rápido e Troca de Óleo de Belo Horizonte e Região; o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas e Mecânicas de Belo Horizonte, Contagem e Região; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação de Belo Horizonte e Região; Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares no Estado de Minas Gerais.

Os dirigentes sindicais alertaram sobre o aprofundamento do sucateamento do Ministério do Trabalho e defenderam a necessidade da manutenção e fortalecimento Seção de Mediação destacando o papel da Dra. Alessandra Parreiras, que dirige esse trabalho ao longo dos anos à frente da equipe que, somente no ano passado, realizou pelo menos 4 mil mediações, impedindo assim que direitos elementares dos trabalhadores fossem retirados. 

O Superintendente recebeu e protocolou o manifesto das entidades sindicais e se prontificou a cerrar fileiras com os dirigentes sindicais afirmando que, no que depender dele, a Seção de Mediação não acabará. 

A avaliação geral das entidades presentes é de que a unidade de ação do movimento sindical e dos trabalhadores em defesa dos seus legítimos e históricos direitos, bem como dos instrumentos de defesa dos seus direitos é urgente e imperativa. A ação com base nessa unidade foi decisiva nessa reunião e deve ser fortalecida. 

É preciso manter a mobilização de dirigentes, entidades sindicais e dos trabalhadores para que o sucateamento do Ministério do Trabalho e da Superintendência Regional e suas Seções sejam interrompidos e que haja investimento em seus recursos humanos e materiais para seu funcionamento. 

Abaixo o sucateamento do Ministério do Trabalho!

Contra o fim da mediação do trabalho!

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