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30 de julho:
Dia do Trabalhador da Construção de BH
Saudações aos operários da construção de Belo Horizonte e Região.
Vivemos um momento de crescente protesto do povo no campo e cidade.
No momento em aproximamos da revoltante marca de 540 mil pessoas assassinadas em decorrência da Covid-19, milhões de pessoas já tomaram as ruas em protestos contra o governo genocida de Bolsonaro/generais. Em meio a crise, agravada pela pandemia, aumentam os impostos, o gás, a água, a luz, os alimentos, o combustível, remédios. E em proporção maior aumenta a revolta povo!
Políticos de “oposição” e tradicionais direitistas fazem gritaria de CPI enquanto a extrema direita se esforça para avançar o golpe militar para tentar deter o inevitável levantamento de nosso povo.
Em meio a pandemia da Covid-19, os trabalhadores da construção foram jogados no olho do furacão. O governo decretou o setor como “essencial” e não paramos um dia sequer. Os patrões comemoraram lucros e aquecimento do setor enquanto os trabalhadores seguem enfrentando o contágio nos canteiros de obras e nos ônibus lotados.
O caminho para romper essa situação e garantir os direitos dos trabalhadores é um só: levantar a luta em cada canteiro de obras. E é isso que os trabalhadores têm feito, denunciando as péssimas condições de trabalho e, junto do Sindicato, obrigando os patrões a cumprir as NR`s; exigindo a cesta básica com selo de controle conforme determina a CCT, exigindo vacina para o povo já!
Há 42 anos atrás, a classe operária se levantou em jornadas de lutas combativas em pleno regime militar-fascista e conquistou importantes vitórias, sobretudo para a forja da linha classista que conduziu os trabalhadores a retomada do Marreta e sua condução como um sindicato combativo, atuante, livre do podre oportunismo e conciliação de classes das centrais pelegas.
No momento em que se completam 42 anos da Grande Greve dos Operários da Construção de Belo Horizonte, o MARRETA faz um chamamento para redobrarmos nossos esforços em PREPARAR A GREVE GERAL DE RESISTÊNCIA NACIONAL! Levantar a luta nas obras, escolas, garagens, bairros, etc., nos unir com nossos irmãos camponeses em luta pela terra contra toda esse sistema que empurra nosso povo para o desemprego, inflação, fome, miséria e morte.
Que o exemplo do companheiro Orocílio Martins Gonçalves e da Grande Greve dos Operários da Construção de 1979 sirva para todos nós, nos canteiros de obras, nas fábricas de insumos da construção, nos bairros, compreendermos ainda mais o papel, a força e o valor da nossa classe.
Viva o Dia do Trabalhador da Construção!
Viva a luta classista e combativa!