Assembleia de prestação de contas 2019/2020

Companheiras e companheiros,
Convocamos a categoria para nossa Assembleia de Prestação de Contas que será realizada no dia 6 de março, sexta-feira, na Sede do Sindicato MARRETA, às 18:00 horas.
Seguimos firmes, com o apoio da classe, na luta contra as “reformas” antipovo da Previdência e Trabalhista. Nas reuniões nos canteiros de obras, os trabalhadores têm reafirmado seu apoio ao Sindicato.
Esse reacionário governo de Bolsonaro e generais vem atacando duramente os direitos essenciais de nosso povo, aprofundando o arrocho salarial, atacando a aposentadoria, precarizando as condições de trabalho, destruindo as Normas Regulamentadoras (NR’s), enfraquecendo os mecanismos de fiscalização e de segurança do trabalho. Esses ataques só têm feito aumentar a exploração e as mortes de trabalhadores nos canteiros de obras.
Diante desses ataques, intensificamos nossa luta! Ao longo de todo ano de 2019 realizamos intenso trabalho de organização e reestruturação no Sindicato para enfrentar a crise imposta pelos ataques do governo. Aumentamos nossa mobilização e o trabalho de sindicalização, impulsionado pelas reuniões nos canteiros de obras.
Com muita luta, sustentamos nosso sindicato ativo e combativo. Mantivemos nossos direitos defendendo com firmeza nossas Convenções Coletivas (CCT’s).
Nossa Assembleia de Prestação de contas será um momento para avaliarmos todo esse trabalho e também para debatermos como avançar em nossa organização para fortalecer ainda mais o Sindicato e a luta da categoria.
Por isso, chamamos todos para essa importante Assembleia.
Tragam os companheiros de obras não sindicalizados para que se associem e fortaleçam a luta da classe!

Governo de generais protege patrão e penaliza trabalhadores

 

Sob o título de “simplificação”, “desburocratização” e “modernização”, o governo Bolsonaro/generais, com suas canetadas, baixa decretos que condenam os trabalhadores a morte.
Já no início do seu governo, escancarou a sua face antioperária, anunciando cortes de direitos trabalhistas, dentre eles 90% das Normas Regulamentadoras do trabalho (NR’s), que determinam a obrigatoriedade dos patrões a serem cumpridas nos locais de trabalho, para que se tenha o mínimo de segurança.
No dia 10 de fevereiro de 2020, o ataque foi à NR-18 que atende diretamente o setor da Construção Civil. Bolsonaro/generais alega que teria de “ser resumida”, para que os patrões “tenham praticidade”.
O ataque à NR18 representará o fim dos custos com treinamento básico de segurança estimado em 33%. Também o corte nos orçamentos das construtoras em 5% ou 10%, que são investidos em saúde, segurança e meio ambiente. Somando isso tudo, está a destruição dos mecanismos de fiscalização do trabalho, que não promovem novos concursos públicos e passo a passo vão acabando com esse importante setor, para deixarem as empresas “deitarem e rolarem” e lucrarem algo estimado em R$ 470 milhões ao ano.
Após esses ataques às NR’s, pudemos ver que nos últimos 5 meses, aumentaram os crimes que eles chamam de “acidentes” no trabalho.
A Explosão que ocorreu na manutenção de um vertedouro na lagoa da Pampulha, onde os trabalhadores foram submetidos a entrar em um poço com cerca de 20 metros para realizar um trabalho de solda. O contato das fagulhas do alicate de solda com o gás acumulado pela decomposição de matéria orgânica no local levou a explosão que assassinou três operários.
O desabamento de um muro de arrimo no bairro Prado e o mais recente soterramento de um tubulão na Rua Palmira, bairro Serra, onde dois operários, foram colocados à fazer escavacação, mesmo com todos os alertas geológicos. O operário Claudinei (43 anos) foi assassinado e o operário Carlos pode ser resgatado com vida após mais de 6h, tudo ‘ que a empresa não usou as Normas e principalmente não fez a proteção coletiva de encamisar o tubulão, como é pré-estabelecido.
O MARRETA denuncia o ataque criminoso do governo às NR’s e convoca os operários a resistir e denunciar o descumprimento de toda e qualquer regra de segurança do trabalho nas obras. Caso as Normas sejam descumpridas: É GREVE!

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