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Está chegando a nossa DATA-BASE e o MARRETA convoca toda a categoria para debater nossa pauta de reivindicações. No ano passado todos viram como foi difícil garantir a manutenção de direitos e conquistar um índice de reajuste.
Através de muita luta, avançamos na conquista de benefícios como o Selo de Controle na cesta-básica, que já tem representado importante avanço. Com o Selo de Controle, podemos fiscalizar se a empresa entrega ou não a cesta conforme a Convenção Coletiva e faz com que chegue alimento de qualidade na mesa da família dos trabalhadores. E o Marreta defende que a cesta deve ser entregue na casa do trabalhador. Essa conquista tem agitado as obras. Todos os trabalhadores que recebem as cestas com o Selo conforme a CCT estão muito satisfeitos.
Nossa luta é para manter o que já está em vigor em nossa CCT, arrancar o reajuste e ampliar os direitos e benefícios para a categoria como o KIT MATERNIDADE FINLANDÊS, que hoje já é uma realidade para os trabalhadores das empresas que têm o seguro de vida da Alfa e nós lutamos para que seja um direito convencionado para todos os trabalhadores e trabalhadoras da construção quando seus filhos nascerem: um kit com o bercinho portátil chamado Baby Box e mais de 30 itens para o cuidado com o bebê. Nessa campanha, não vamos aceitar esse papo de reajuste do INPC. Durante a pandemia, nós trabalhadores fomos para o olho do furacão. Não paramos nenhum dia, a construção cresceu mais de 10% e os patrões lucraram como nunca! Basta ver os lançamentos das construtoras: todos vendidos! E obras seguem a todo o vapor em BH e Região.
A inflação está na mesa, no aluguel, no vestuário, remédios, transportes dos trabalhadores e exigimos um reajuste com ganho real, que reponha as perdas dessa inflação galopante. Seguiremos firmes na luta pelo almoço e lanche da tarde para os trabalhadores nos canteiros de obras, um adiantamento na forma de vale-farmácia para emergências da família do trabalhador, o vale-combustível para o trabalhador que tem veículo e opta por esse meio de transporte para ir ao trabalho, etc. Temos também grandes enfrentamentos pela frente, como a luta por barrar a MP1045/2021 (veja no verso do boletim), que aprofunda ainda mais os ataques da “reforma” trabalhista. Para conquistarmos nossas reivindicações, é preciso, mobilizar e levantar a luta em cada canteiro de obras. Os patrões têm que sentir o peso da categoria e por isso, não basta que os trabalhadores se indignem.
É preciso que se organizem nos canteiros de obras e participem ativamente da luta! Chamamos todos para juntos, em Assembleia, prepararmos nossa PAUTA DE REIVINDICAÇÕES que atenda a categoria. Participe e chame os companheiros da sua obra!