Marreta realiza combativa celebração dos 45 anos do dia trabalhador da construção civil

O Marreta realizou uma combativa celebração do Dia do Trabalhador da Construção Civil, comemorado no dia 30/07. Antes de iniciar a celebração, foi passada a palavra a um representante do Sinduscon, que saudou os trabalhadores. Na ocasião, o presidente do sindicato Marreta cobrou melhorias nas condições de trabalho e o reconhecimento da data como feriado.

A celebração ocorreu no dia 03/08, na sede do sindicato Marreta, no bairro Lagoinha, lotada de trabalhadores e seus familiares. A festividade começou com os presentes cantando “A Internacional” e a exibição de um filme comemorativo aos 45 anos da gloriosa greve de 1979 na capital mineira. Logo após a exibição, teve início a plenária, com a fala do nosso presidente do sindicato, Afonso José, saudando a gloriosa greve de 79, a presença dos operários e a necessidade de combater o oportunismo da falsa esquerda pelega e desmobilizadora. Além disso, ressaltou a importância da participação dos trabalhadores no sindicato para que a classe se fortaleça cada vez mais e destacou que desde já a categoria deve se preparar para uma grande jornada de lutas.

Compuseram a mesa: Liga dos Camponeses Pobres, Associação Brasileira dos Advogados do Povo Gabriel Pimenta, Movimento Todos pelo Tito, Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino, Executiva Mineira de Estudantes de Pedagogia, Sind-UTE (sub-sede Vespasiano e São José da Lapa), Liga Operária, Comitê de Apoio ao Jornal A Nova Democracia BH e SINFARMIG, além de pesquisadores da Arquitetura da UFMG.

Todas as entidades presentes saudaram a gloriosa greve de 1979 e a heroica resistência palestina, que, mesmo com as diversas tentativas de desarticulá-la, resiste bravamente aos ataques sionistas. Ressaltaram também a necessidade de tomarmos essa brava resistência como exemplo da luta contra o imperialismo e o sionismo em nosso país.

Os pesquisadores da Arquitetura irão dar aulas na reabertura da escola popular com aulas de leitura de projetos. Eles também saudaram a iniciativa do Marreta de auxiliar na profissionalização dos trabalhadores da construção civil.

Ocorreu também a intervenção da velha guarda do operariado, que relembrou os 45 anos da greve que agitou a cidade de Belo Horizonte em 79 e o ataque covarde da polícia que assassinou o companheiro Orocílio em 30/07/1979. Esse acontecimento deve ser lembrado. Mesmo após o derramamento do precioso sangue do Orocílio, que incendiou ainda mais a fúria da massa operária que não pôde ser contida, a greve se espalhou por toda a região metropolitana, deixando a cidade em estado de sítio por 5 dias. A greve se encerrou em 03/08/1979.

O final da plenária contou com muita música popular brasileira, um delicioso almoço e um grande sorteio para os operários e seus familiares, o que só foi possível graças aos colaboradores e apoiadores do evento.

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