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CCT 2024/2025 assinada!

CCT 2024/2025 assinada!

A assinatura se deu após intensas rodadas de negociações e a aprovação da assembleia geral realizada na terça-feira dia 17 de dezembro último.

Dessa vez a assinatura se deu dentro de uma obra na frente dos trabalhadores da Construtora Emccamp, situada no bairro Estoril em BH, além dos trabalhadores da obra, contou com a presença do presidente da Federação dos Trabalhadores da Construção e do Mobiliário de Minas Gerais – FETICOM-MG e presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Pedro Leopoldo, Wilson, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Vespasiano, Teófilo, o presidente do Sinduscon-MG (sindicato dos Patrões da Construção), Raphael Lafetá, do vice-presidente de Política, Relações Trabalhistas e Recursos Humanos do Sinduscon-MG, Felipe Boaventura, além da presença do Superintendente Regional do Trabalho Carlos Calazans.

A partir de 1º de janeiro, o piso salarial passará para o seguinte: Servente 1.606,00; Vigia R$ 1.656,60; Meio 1.848,00 e Oficial 2.448,60, o que quer dizer que,  nenhum trabalhador pode receber menos que o piso estipulado na CCT 2024/2025 para a construção civil de BH e Região, um reajuste de 7,5%, com o INPC de 4,6%, mais ganho real de 2,9%. Para os demais salários não estipulado terão o INPC – 4,6% de reajuste (lembrando que nenhum trabalhador da construção civil, pode receber menos que o piso mínimo da categoria).

Todos os trabalhadores da categoria, farão jus ao Abono Indenizatório, pago no até o dia 17 de fevereiro de 2025, da seguinte forma: a) Serventes e vigias: R$350,00 (trezentos e cinquenta reais); b) Meio oficial: R$400,00 (quatrocentos reais); c) Oficial: R$500,00 (quinhentos reais) e d) Demais trabalhadores: R$650,00 (seiscentos e cinquenta reais). A CCT tem o incentivo à profissionalização e qualificação dos trabalhadores, além de facilitar o acesso dos trabalhadores a cursos, também o incentiva ao lazer.

Segundo o presidente Afonso: “Nós conseguimos colocar nessa CCT, algumas reivindicações da categoria, mas ainda falta muito e o trabalhador deve ser valorizado. Ainda teremos que conquistar o almoço nos canteiros de obras e o piso salarial de acordo com a qualificação do trabalhador”.

A luta ainda não acabou, agora nós teremos que fazer valer a CCT e exigir o seu cumprimento e nos organizar mais para buscarmos o reconhecimento e a nossa valorização.

Veja a CCT 2024/2025 assinada na integra

 

 

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Respostas de 18

  1. Vergonhoso esse aumento de 4,6 por cento a hora extra antes 100 % reduzida a 80 % Ajudou em que?
    Me desculpem mais li e reli não vi nada para beneficiar o trabalhador.
    Sinceramente vergonhoso e desa vez assim sem muitas exigências assinados na boa tranquilo. Enquanto nós trabalhadores somos beneficiados em que ?
    Cesta básica que diminuiu itens, café da manhã com leite, pao e manteiga, e temos que ser gratos e trabalhar feliz temos pão com manteiga e café com leite. Emocionada o tanto que lutaram por nós pra reduzir hora extra, cesta básica, e vergonhoso 4,6 por cento de aumento .

    Vergonhoso só isso ….

    1. “Vergonhoso esse aumento de 4,6 por cento a hora extra antes 100 % reduzida a 80 % Ajudou em que?”
      Antes de dizer alguma coisa sobre vergonha, deveria se perguntar: onde esteve durante a campanha salarial? Ou então: O que fez para que ela tivesse um avanço?
      A Diretoria do Marreta, há muitos anos tem resistido aos ataques da patronal, inclusive, até hoje não admitimos o Banco-de-horas e temos a hora-extra bem acima do que a CLT – mesmo com a “reforma trabalhista”. Aí perguntamos a ti, lutadora de internet: Até quando aguardará, que outros decidam a luta que você pode estar? Ou será que prefere se esconder por trás de comentários nas redes sociais? Em nenhum momento a Diretoria do Marreta se esquivou do combate, pelo contrário, têm convocado a classe a se libertar dessa política econômica, que só privilegia os poderosos. Mas e você, permanecerá no limbo das redes? Isso não decide a batalha, a não é mesmo? Mas pelo visto, prefere atacar a organização dos trabalhadores, para favorecer a patronal.
      Caríssima Vanessa, igual a ti, há muitos, mas poucos são os que assumem a luta e dão sua cara a tapa, mesmo assim, seguem, pois veem que a luta é no campo de batalhas e não nas redes sociais.
      Para acabarmos com essa política econômica é só com uma Greve Geral de resistência Nacional! O resto é resto! E antes que diga que não entrei no assunto, respondo-te: os 4,6% é o INPC do período, que se fossemos à justiça, nos seria garantido, porém o ganho real nos pisos salariais e os demais benefícios como o reforço do café da manhã, entrega da cesta em casa, o lanche da tarde, correriam riscos, a não ser que os insatisfeitos se apresentassem pra luta e não deixassem os que decidiram em assembleia do dia 17/12 a tomarem a decisão (já que foram a maioria) e decidiram não arriscar.
      Seja bem vinda à luta! Caso queira conversar, estamos abertos, porém, gostamos de fazê-lo olho a olho e não por internet, o Sindicato é seus e não apenas da diretoria.

      Saudações classistas!

    2. Vergonhoso é o sindicato pegar todas as cartas de oposição ao desconto da CCT que eu e meus colegas de trabalho enviamos individualmente, juntar todas no mesmo envelope, com um bilhete escrito a mão e sem identificação, e devolver dizendo que as cartas de oposição foram recusadas porque não constava o nome da empresa, sendo que isso nunca foi necessário. Quem está se opondo ao desconto são os trabalhadores e não a empresa. Só uma manobra pra arrecadar!!!

      1. “Boa” reclamação e uma total falta de senso: será que o companheiro acha, que basta se apresentar e não colocar os dados pessoal e da empresa com CNPJ, que vamos adivinhar para quem encaminhar? Ou será que o companheiro acha que só chegar em uma loja e dizer: “Oi, sou o fulano de tal e vim fazer um crediário…” sem apresentar documentação, sairá com o credito? Se for dessa forma companheiro, coitado do homônimos (pessoas que tem o mesmo nome), pois vão ter que pagar por todos….
        Francamente! Lutamos pelo direito dos trabalhadores e precisamos ter o apoio dos trabalhadores pra isso, sabemos que não agradamos todos, porém, buscamos esclarecer a todos, independente de quem seja. Mas isso é feito com verdades e não com mentiras. Talvez esteja aí o nosso erro, não é fabricadores de fake news?

  2. Quero deixar o meu comentário
    O aumento ainda foi pouco mas o que seria de nós trabalhadores se não tivéssemos o marreta a frente dessa luta seríamos massacrados pelos patrões assim como era antes é devagar que vamos ao longe quero parabenizar o marreta pela sua luta e bravura
    Parabéns diretoria e todos os membros do Marreta

    1. Companheiro, a nossa campanha salarial se dá sempre em um momento delicado, pois é sempre antes da decisão do governo decidir a política do salário-mínimo e por isso o reflexo é mais sentido.
      Infelizmente, a política salarial é corrigida pelo INPC do período, que é manipulado pelo grande grupo financeiro e hoje, podemos ter 10, ou 200% de reajuste que não repõe a nossa perda e nem garante o nosso poder de compra. O que precisamos e nos organizar e fazer uma Greve Geral de Resistência Nacional e derrubar de vez essa política de fome e arrocho.
      Agradecemos a sua compreensão e a diretoria, está na luta para unificar a categoria e a classe!

    1. Olá Bruno, o reajuste nos pisos foram de 7,5%, para os demais que recebem acima do piso 4,6%. Essa foi uma questão debatida com a categoria e explicada. A defesa da diretoria era corrigir todos os pisos pelo mesmo índice, porém não tivemos força para garantir na mesa de negociação e os trabalhadores que participaram da Assembleia Geral, preferiram aceitar a contraproposta patronal, para não arriscar perder o que já havia conseguido na mesa de negociação, pois para isso necessitaríamos de uma grande resistência e uma maior participação da categoria e ainda, alegaram: “Onde estão os que querem seguir na luta?”
      Por isso a maioria que estava lá, deixaram claro que na categoria, esmagadoramente os trabalhadores são registrados com o piso salarial e por isso deveríamos aceitar os 7,5% nos pisos e para os demais 4,6%, além de outros benefícios como café reforçado, lanche da tarde e entrega da cesta-básica em casa.

  3. Hoje na PHV já teve lanche da tarde!
    É importante observar quê a luta pôr almoço nos canteiros de obra ė um salário quê cobrė o custo dė vida do trabalhador continua .
    Enquanto tivermos forças lutaremos a favor do trabalhador da construção .

  4. Que vergonha essa redução do valor da HE, decepção de sindicato e vendido aos patrões. Vou retirar minha contribuição a essa bosta, bando de ordinário.

    1. Respondendo a “vergonha”, está não em reduzir a Hora-Extra, que essa não foi feita pelo Marreta. Mas a VERGONHA maior é ficar travando debate em internet e não vir pra luta, quando é chamado. Existe sempre os que choram o leite derramado, mas antes de entornar, não se compromete em segurar o pote.
      O Marreta convocou a categoria através de edital, carro de som, reuniões nas obras e boletins, além do programa da rádio Favela 106,6 que vai ao ar todos os sábados de 8 às 10H.
      A pergunta a ti e aos demais é a seguinte: ONDE ESTAVA, QUANDO FOI REALISADA A ASSEMBLEIA GERAL? De certo, estava preocupado em fazer Hora-Extra e fugindo da luta da categoria. Reflita e verá qual vergonha é maior, pois: ATÉ QUANDO VAI FICAR ESPERANDO QUE LUTEM POR VOCÊ?

  5. Simplesmente vergonhoso esse sindicato ainda querendo cobrar 650 de mim , não fazem nem o mínimo pela gente ainda querem cobrar algo, tudo que fazem é em beneficio pro pio , fui super mal atendido , funcionário super grosso e mal educado , e a aproveitam da inocência e falta de conhecimento dos trabalhadores para passar informações duvidado e enganosas. entreguei minha carta de oposição mesmo , Bolsonaro fez certo de cortar o dinheiro desses caras

    1. Vergonhoso é uma pessoa igual você, que nem mesmo sabe ler uma Convenção Coletiva e fica vendendo Fake news: LEIA A CLÁUSULA 53 da CCT e depois comente! Não fale do que não sabe! (Falamos em 1% do salário do servente e não do seu rico salário de R$6.500,00….
      Quem não pesquisa, não tem direito à palavra!

    1. Olá companheiro, estamos na luta por implantar não só o salário de encarregado, mas de mestre-de-obra, pessoal administrativo, enfim: Todos!
      O que está faltando é aumentarmos a unidade da categoria, fazendo cobranças no dia-dia nos locais de trabalho e atender ao chamado do sindicato nas datas-base.

  6. Boa tarde eu trabalho como pintor em um shopping aqui de Bh..tenho os mesmos direitos como se estivesse em um obra ou tem diferença..sempre fui da indústria sindicalizado hj quer se do sinDicato q me representa .como fazer .

  7. (A CCT tem o incentivo à profissionalização e qualificação dos trabalhadores …)
    Porém a ganânçia dos patrões aborrece os trabalhadores mais humildes, negando um salário mais justo ė digno aos ajudantes às empresas acabam encontrando dificuldades em contratar mão de obra dos serventes . Travando nos canteiros uma batalha épica, tentando forçar pedreiros carpinteiros á fazerem serviços de serventes . Enquanto o trabalhador estiver ganhando um ordenado quê não cobrė seu custo de vida , vai mesmo fugir dos canteiros de obras. Eu mesmo mė manifesto contra oficial fazer trabalho de serventes , não mė sinto a vontade
    em fazer serviço de serventes .
    Ė fazendo assim meu entendimento vamos sindicalista de base é quê às empresas descumprem a lei aprovada de qualificação do profissional quê dezeja se especializar em oficial de acabamento .

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