Assembleia de aprovação do imposto sindical

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A DECISÃO DA CLASSE FORTALECE O MARRETA

Companheiras e companheiros, é momento de debater e tomar uma importante decisão.
O que o governo e os patrões têm feito? Atacado de forma brutal a organização dos trabalhadores através de medidas criminosas como a “reforma trabalhista”. Com essa “reforma”, chamada pelos operários de lei do cão, acabaram de um só golpe com as leis que garantiam um mínimo de proteção aos trabalhadores e seus direitos, impuseram as malditas terceirizações, motivo de milhares de mortes de trabalhadores em todo o país submetidos a péssimas condições de trabalho e arrocho salarial.
O governo Bolsonaro extinguiu o Ministério do Trabalho, prejudicando ainda mais a já precária fiscalização dos locais de trabalho, e pretende extinguir também a justiça do trabalho.
Decretaram o fim do imposto sindical para tentar enfraquecer a estrutura dos sindicatos e assim tentar minar a resistência dos trabalhadores às novas investidas já em curso, como a “reforma da previdência”.
Mesmo enfrentando grandes dificuldades financeiras, o MARRETA segue firme. Rompemos a tentativa dos inimigos dos trabalhadores de isolamento das lutas populares, prestamos apoio a justa luta dos juízes, advogados e servidores da justiça do trabalho que se levantam contra os ataques do governo. Fomos até Brumadinho nos solidarizar com os trabalhadores e famílias atingidas pelo crime da Vale e dos governos que soterrou as massas sob toneladas de lama e rejeitos.
Seguimos levantando firme a bandeira da aliança Operário-Camponesa e da luta classista e combativa.
Aprovamos uma convenção coletiva fruto dos debates, luta e resistência da classe nos canteiros de obras de BH e Região. Levantamos alto a bandeira preparar a GREVE GERAL DE RESISTÊNCIA NACIONAL contra as “reformas” antioperárias, em defesa do direito de greve, da liberdade de manifestação e organização!

Quem decide é a classe operária!

Quem deve decidir sobre o destino dos trabalhadores, sobre suas reivindicações e direitos, sobre sua luta e sua organização são os próprios trabalhadores.
Com a “reforma trabalhista”, o governo e os patrões decretaram o fim do imposto sindical, que é uma forma de financiamento das entidades sindicais. Não admitimos que os nossos inimigos de classe decidam algo que diz respeito aos trabalhadores!
Não podemos de forma nenhuma aceitar o assédio e as mentiras lançadas pelos patrões que falam que “o sindicato acabou” e que o trabalhador deve aceitar a condição e superexplorado.
Por isso convocamos todos e todas para a Assembleia que decidirá a validade do Imposto Sindical.
Vamos derrotar essa lei do cão resistindo nos canteiros de obras e preparando, desde já, a Greve de Resistência Nacional junto com outras entidades sindicais e organizações de luta.
Desde o início do ano temos realizado vibrantes reuniões nos canteiros de obras. Os trabalhadores e trabalhadoras da construção têm participado com entusiasmo das discussões e respaldado a decisão soberana da Assembleia Geral da categoria pela conta negocial para o fortalecimento de nossa luta. Essas reuniões vão se espalhando por toda a nossa base territorial e animando novas lutas.
Vamos seguir o exemplo das vitoriosas reuniões nos canteiros de obras e mostrar que com a decisão da classe, o MARRETA se fortalece e avança a luta classista e combativa!

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